sábado, 17 de dezembro de 2011

Neste Natal

Neste Natal desejo que a "Paz e a Harmonia" encontrem moradia em todos os corações.

Desejo que o Amor e a Amizade prevaleçam acima de todas as coisas materiais.

Que as Tristezas ou Mágoas, sejam banidas dos corações, dando lugar apenas ao Carinho.

Que a "Dor Física", seja amenizada e que Deus esteja ao lado de todos, dando muita força, fé e resignação.

Que a Solidão seja Extinta, e no seu lugar se instale a Amizade Verdadeira, e o Companheirismo.

Que as pessoas procurem olhar mais a sua "Volta", e não tanto para "Si" mesma.

Que a Humildade e o Respeito residam na Alma e no Coração de todos.

"Que saibamos Amar e Respeitar o Próximo como a nós mesmos".



Você é quem decide o que vai ser eterno em você, no seu coração.
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O que da vida não se descreve...



Eu me recordo daquele dia.
O professor de redação me desafiou a descrever o sabor da laranja.
Era dia de prova e o desafio valeria como avaliação final.
Eu fiquei paralisado por um bom tempo, sem que nada fosse registrado no papel.
Tudo o que eu sabia sobre o gosto da laranja não podia ser traduzido para o universo das palavras.
Era um sabor sem saber, como se o aprimorado do gosto não pertencesse ao tortuoso discurso da epistemologia e suas definições tão exatas.
Diante da página em branco eu visitava minhas lembranças felizes, quando na mais tenra infância eu via meu pai chegar em sua bicicleta Monark, trazendo na garupa um imenso saco de laranjas.
A cena era tão concreta dentro de mim, que eu podia sentir a felicidade em seu odor cítrico e nuanças alaranjadas.
A vida feliz, parte miúda de um tempo imenso; alegrias alojadas em gomos caudalosos, abraçados como se fossem grandes amigos, filhos gerados em movimento único de nascer.
Tudo era meu; tudo já era sabido, porque já sentido.
Mas como transpor esta distância entre o que sei, porque senti, para o que ainda não sei dizer do que já senti? Como falar do sabor da laranja, mas sem com ele ser injusto, tornando-o menor, esmagando-o, reduzindo-o ao bagaço de minha parca literatura?

Não hesitei. Na imensa folha em branco registrei uma única frase. "Sobre o sabor eu não sei dizer. Eu só sei sentir!"

Eu nunca mais pude esquecer aquele dia.
A experiência foi reveladora.
Eu gosto de laranja, mas até hoje ainda me sinto inapto para descrever o seu gosto.
O que dele experimento pertence à ordem das coisas inatingíveis.
Metafísica dos sabores?
Pode ser...

O interessante é que a laranja se desdobra em inúmeras realidades.
Vez em quando, eu me pego diante da vida sofrendo a mesma angústia daquele dia.
O que posso falar sobre o que sinto?
Qual é a palavra que pode alcançar, de maneira eficaz, a natureza metafísica dos meus afetos?
O que posso responder ao terapeuta, no momento em que me pede para descrever o que estou sentindo? Há palavras que possam alcançar as raízes de nossas angústias?

Não sei. Prefiro permanecer no silêncio da contemplação.

É sacral o que sinto, assim como também está revestido de sacralidade o sabor que experimento. Sabores e saberes são rimas preciosas, mas não são realidades que sobrevivem à superfície.

Querer a profundidade das coisas é um jeito sábio de resolver os conflitos.
Muitos sofrimentos nascem e são alimentados a partir de perguntas idiotas.

Quero aprender a perguntar menos.
Eu espero ansioso por este dia.
Quero descobrir a graça de sorrir diante de tudo o que ainda não sei.
Quero que a matriz de minhas alegrias seja o que da vida não se descreve...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cuidas de mim




Cuidas de mim,
Sei que tu cuidas de mim, senhor.
Cuidas de mim,
Sei que tu cuidas de mim, senhor

Ainda que eu ande pelo vale,
E o atravesse à sombra da morte,
Cuidas de mim. cuidas de mim.

Mesmo que eu não queira a tua presença,
Mesmo que eu me afaste de ti,
Cuidas de mim. cuidas de mim.


Cuidas de mim,
Sei que tu cuidas de mim, senhor.
Cuidas de mim,
Sei que tu cuidas de mim, senhor

Ainda que eu ande pelo vale,
E o atravesse à sombra da morte,
Cuidas de mim. cuidas de mim.
Mesmo que eu não queira a tua presença,
Mesmo que eu me afaste de ti,
Cuidas de mim. cuidas de mim.

Teu amor é como a rocha que não se quebra jamais.
Teu amor é como o sol a nascer toda manhã.
É um amor que me constrange,
Que me envolve e me aquece.
Esse amor és tu senhor.
És tu senhor...

Cuidas de mim,
Sei que tu cuidas de mim senhor.

Grandes problemas, pequenos problemas...



Falamos em grandes problemas.
E tambem falamos em problemas pequenos.

Muitas vezes identificamos algo como um GRANDE problema.
Mas, depois percebemos que não passava de um problema menor.

O problema em si não mudou.
Sua percepção foi o que mudou.

Muitos não se deram conta ainda, mas quando alguém fala em GRANDE problema, ele de fato está vendo a imagem do problema ENORME diante de si, ameçando esmaga-lo.
Faz com que ele se sinta pequeno e impotente diante do problema.
E geralmente age como se realmente fosse assim. E de fato, terá enormes dificuldades.

Quando alguém fala em um pequeno problema, ele está vendo a imagem do problema pequeno; ele se sente maior que o problema.

O "problema" não existe. O problema está na mente de cada um.
Um problema nem é grande, nem é pequeno.
Cada um decide vê-lo ENORME ou pequeno.
Cada um pode usar sua mente para se sentir pequeno ou GRANDE diante de seus problemas.

Procura



Quando caminhei em busca de ti,
pisei muitas pedras no caminho,
sofri muito!

Quando tentava te encontrar,
me perdi no caminho da vida,
fui humilhado e pisado...

Quando encontrei notícias
de seu paredeiro real
percebi que me enganei

No dia que te encontrei
vi minha vida passar em uma tela
com todas as lembranças minhas
dos erros cometidos em te buscar...

Até que finalmente descobri
que era dentro de mim que Tu residias
em uma casinha pequenina
construída no fundo de minha alma!

Jesus, porque demorei tanto
para te encontrar?